Bordado
As bordadeiras do vale do sousa geograficamente situadas entre o Porto e o Trás-os-Montes, desenvolveram uma indústria regional de extremo valor cultural, representando os motivos da terra, adornando momentos especiais do quotidiano e do la, num domínio vastos das técnicas de bordados que não encontra paralelo noutras regiões portuguesas produtoras de bordado.
A vasta gama de produtos com aplicação do bordado é infindável, do quarto à mesa, sendo ainda muito comum o bordado em linho antigo, rejuvenescido pelos seus proprietários.
As peças produzidas manualmente, gradualmente conquistam gerações mais jovens em produtos mais práticos, sendo comuns o seu uso em toalhas americanas e toalhas de mesa individuais
A cultura viva deste artesanato, na paisagem protegida, é mantida pelas seguintes bordadeiras:
Maria Elisa Bessa Bernardo
Rua do Xisto, 307
4620 – 802 Torno
41.292571, -8.208689
Contacto: 255 911 165
Maria Fernanda Lopes Oliveira / Maria Emília Teixeira
Rua do Soutinho, 292
4620 – 776 Torno
41.299284, -8.216067
Contacto: 255 911 226
Laura Meira Coelho
Avenida João de Castro, 355
4620 – 303 Macieira
41.290062, -8.240156
Contacto: 934 235 810
Cestaria
A cestaria praticada na paisagem protegida faz uso das espécies autóctones valorizando-as e promovendo a sua plantação e salvaguarda.
Utilizando matérias-primas como as tiras de madeira de amieiro (Alnus glutinosa), palha de centeio (Secale cereale) vime (plantas do género Salix, da família Salicaceae) à casca da silva (Rubus ulmifolius) os produtos criados são variados entre cestas, caixas e outros trabalhos manuais.
A cultura viva deste artesanato, na paisagem protegida, é mantida pelo seguinte artesão:
Agostinho Correia
Rua da Escola, 297
4620-057 Caíde de Rei
41.273518, -8.221987
Contato: 929 128 603
Tamancaria
Associado ao folclore, este calçado tradicional para homem e mulher, ainda encontra um espaço na casa de muitos portugueses (e cada vez mais na casa dos turistas que nos vistam) como o parceiro ideal para trabalhos no jardim e no quintal.
A utilização de madeira de amieiro para a forma do sapato, espécie tipicamente ripícola, faz com que os mesmos sejam praticamente à prova de água.
A cultura viva deste artesanato, na paisagem protegida, é mantida pelo seguinte artesão:
Abel Magalhães da Silva
Rua dos Ofícios, 193
4620 – 397 Meinedo
41.257202, -8.262756
Contacto: 255 829 945
Carpintaria
Outrora bastante presente, os modelos industriais de carpintaria e os novos hábitos de procura por mobiliário standard reduziram drasticamente a procura por peças produzidas manualmente.
A carpintaria que subsiste na paisagem protegida e no vale do sousa superior é responsável por um conjunto extenso de utensílios e mobiliário sendo ainda possível produzir peças por encomenda e personalizadas.
Assume especial atenção, o mobiliário regional do minho, como os louceiros, as masseiras, e um sem fim de utensílios para a culinária, brinquedos tradicionais e objetos agrícola como os jugos de bois ou cangas, este últimos instrumentos de atrelagem para unir uma junta de bois a um carro ou a um arado.
A cultura viva deste artesanato, na paisagem protegida, é mantida pelo seguinte artesão:
Joaquim da Silva Teixeira
Avenida da Sobreira, 525
4620 – 074 Caide de Rei
41.271133, -8.214147
Contacto: 917 639 369